Ao completar 61 anos de vida me peguei pensando o quanto sou abençoada na vida.
Cheguei até aqui com saúde, tenho um trabalho que gosto de fazer, moro em uma cidade chamada Supere onde tenho o privilégio de ver um magnífico por do sol de verão e observar as estrelas nas noite escuras e frias de inverno.
Tenho três filhos que pude embalar, apoiar nos primeiros passos, cuidar das doenças de infância, participar de todas as reuniões e festas da escola, dar um montão de bronca por terem feito alguma bobagem na aborrecência, e até hoje, reclamar das roupas jogadas nas camas desarrumadas, da louça na pia, das tampas de privada molhadas, dar risada de um monte de bobagens postadas no Facebook, Twiter, WhatsApp e outras redes que fazem parte das novas tecnologias que não domino tão bem quanto meus netos, mas dá pro gasto.
Pois é, netos, o ciclo da vida se repetindo sem que eu precise ficar gritando ou chateando(isso é função de pai e mãe), mas eu me intitulo Vódrasta pois a minha presença já é suficiente para que se faça um silêncio absoluto no meio da maior algazarra.
Bons amigos e vizinhos que vem e vão ao longo da jornada deixando um pouco de si e levando um pouco de mim e uma Família Grande, muito Grande, espalhada pelos quatro cantos do mundo.
Bons amigos e vizinhos que vem e vão ao longo da jornada deixando um pouco de si e levando um pouco de mim e uma Família Grande, muito Grande, espalhada pelos quatro cantos do mundo.
E assim, lembrando de todas as Graças eu só tenho motivos para agradecer ao Criador, pelas dádivas do Universo.
Graça Menna