O pote rachado

https://osegredo.com.br/pote-rachado-uma-historia-hindu-para-quem-quer-aprender-olhar-para-dentro-de-si-mesmo/

Não desanime você é capaz!

Ao escutar um depoimento do Elder Ulisses Soares(Apóstolo da Igreja de Jesus Cristo), me lembrei de de um discurso de um outro Elder (Engenheiro, desempregado na época da crise da construção civil,passou a vender doces de uma senhora de porta em porta e acabou virando distribuidor de doces na região do Alto Tietê) me ajudou muito profissionalmente. Ele disse: “ Na vida é muito importante a profissão intelectual, o diploma, mas também é necessário ter um trabalho braçal porque a vida tem altos e baixos e na falta de um o outro compensa sem nos deixar com qualquer sentimento de fracasso ou qualquer tipo de humilhação, pois trabalhar honestamente para seu sustento e de sua família é o foco aqui.”

Com isso, eu que precisava sustentar minha família e aguardar regularizar minha inscrição profissional na OAB, comecei a fazer artesanato para vender na festa das nações em Arujá para tirar uma graninha extra e como o Universo é pura energia e movimento as coisas foram se encaixando, frentes de trabalho aparecendo e hoje estou escrevendo este texto para quem neste momento de crise está se sentindo mal por não ter um emprego formal. Lembre-se você é um ser único e especial capaz de TODAS as coisas, só precisa lembrar quem você é e de onde veio. Você É aquilo que PENSA ser! Então SEJA! Qualquer TRABALHO HONESTO é bem visto pelo Senhor do Universo.

Um dia

Um dia, lá atrás, alguém que soube que eu cresci em um bairro nobre de São Paulo me perguntou o que eu fazia naquela cidade do interior.

Na época eu me calei, mas hoje sentada na minha varanda olhando minhas plantas eu lembrei dessa pergunta e resolvi responder. 

O que eu fazia em lá ? 

Eu estava vivendo. 

Vivendo não, vivenciando mais uma etapa desta minha jornada mortal. Foram várias e como minha mãe sempre me ensinou cheia de altos e baixos , coisas boas que valem a pena serem lembradas como o por do sol do arpoador que eu podia ver da minha janela  e coisas não tão boas assim como o assalto a minha casa em Jacarepaguá, mas que serviram de aprendizado e fortalecimento.

Foi uma etapa de muito trabalho e espiritualidade que talvez se eu ainda estivesse lá em Sampa não estaria hoje sentada em minha varanda. Uma varanda que eu escolhi, que não sei se viverei para assinar o contrato de quitação, mas fui eu quem escolheu ainda na planta, vi construir, visitei durante a obra e finalmente pude sentar nela e desfrutar do calor de um sol fraco de inverno, como fui construindo a minha vida e olhando para trás eu penso que cada etapa da construção valeu a pena.

Graça Menna

Isolamento

- Mestre, como posso enfrentar o isolamento?

- Limpe sua casa. Muito bem. Em todos os cantos. Mesmo aqueles que você nunca teve vontade, coragem e paciência de tocar.

Torne sua casa brilhante e cuidada. Remova a poeira, as teias, as impurezas. Até as mais escondidas.

Sua casa representa você mesmo: se você cuida dela, você também cuida de si.

- Mestre, mas o tempo está longo.

Depois de cuidar de mim através da minha casa, como posso viver o isolamento?

- Conserte o que você pode consertar e elimine o que você não precisa mais.

Dedique-se ao remendo, borda os arranques das suas calças, costura bem as bordas desfiadas dos seus vestidos, restaura um móvel, conserte tudo o que vale a pena reparar.

O restante joga fora, com gratidão e com consciência de que seu ciclo terminou.

Arrumar e eliminar fora de você, permite consertar ou eliminar o que está dentro de você.

- Mestre e depois fazer o quê? O que posso fazer o tempo todo sozinho?

- Semeia.

Uma semente em um vaso. Cuide de uma planta, regue-a todos os dias, fale com ela, dê um nome, tire as folhas secas e as ervas daninhas que podem sufocá-la e roubar energia vital preciosa.

É uma maneira de cuidar das suas sementes interiores, dos seus desejos, das suas intenções, dos seus ideais.

- Mestre e se o vazio vier me visitar?... Se o medo da doença e da morte chegar?

- Fale com ele.

Prepare a mesa para ele também; reserve um lugar para cada um dos seus medos.

Convide-os para jantar com você. E pergunte-lhes por que eles chegaram de tão longe até sua casa. Que mensagem querem trazer. O que eles querem te comunicar?

- Mestre, acho que não consigo fazer isso...

- Não é o isolamento o seu problema, mas sim o medo de enfrentar seus dragões interiores. Aqueles que você sempre quis afastar de você. Agora você não pode fugir. Olhe nos olhos deles, ouça-os e descobrirá que foi colocado contra a parede.

Você foi isolado para poder falar com você.

Como as sementes, que só podem brotar, se estiverem sozinhas.

Autor desconhecido

Ao completar 67 anos de vida me peguei pensando o quanto sou abençoada na vida.
    Cheguei até aqui com saúde, consegui me aposentar e moro em uma cidade chamada Spazio Supere Suzano onde tenho o privilégio de ver um magnífico por do sol de verão e observar as estrelas nas noites escuras e frias de inverno.
    Tenho três filhos Marcos Menna Barreto, Luiz Menna e Jorge Menna Barreto que pude embalar, apoiar nos primeiros passos, cuidar das doenças de infância, participar de todas as reuniões e festas da escola, dar um montão de bronca por terem feito alguma bobagem na aborrecência, e até hoje, reclamar das roupas jogadas nas camas desarrumadas, da louça na pia, das tampas de privada molhadas, dar risada de um monte de bobagens postadas no Facebook, Twiter , WhatsApp e outras redes que fazem parte das novas tecnologias que não domino tão bem quanto meus netos, mas dá pro gasto. Como só tive meninos, eles me trouxeram as meninas Thalita Aragão C. Fernandes, Fernanda Maia e Caroline para a família e vieram também os netos (Rafael Yjane, Gabriel Yjane,João Gabriel, Eduardo Yjane Menna Barreto, Maria Issis(Marcos/Thalita)Clara e a pequena Júlia(Luiz/Fernanda)e assim o ciclo da vida vai se repetindo sem que eu precise ficar gritando ou chateando (isso é função de pai e mãe).
     Bons amigos e vizinhos que vem e vão ao longo da jornada deixando um pouco de si e levando um pouco de mim e uma Família Grande, muito Grande espalhada pelos quatro cantos do mundo.
     E assim, lembrando de todas as Graças eu só tenho motivos para agradecer ao Criador, pelas dádivas do Universo.

Graça Menna